Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 8 de 8
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
3.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1359773

RESUMO

RESUMO: Objetivos: Apresentar um caso raro de cetoacidose diabética (CAD) e pancreatite secundários ao uso de PEG-asparaginase em paciente pediátrico em tratamento para leucemia linfoblástica aguda (LLA) e alertar quanto aos sinais que remetem a esses diagnósticos. Descrição do caso: Adolescente do sexo feminino, 10 anos e 11 meses, em tratamento para LLA e uso prévio de PEG-asparaginase há seis dias da internação, admitida com choque hipotensivo grave e encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva. Inicialmente o quadro foi interpretado como choque séptico. Em seguida a anamnese detalhada e os exames laboratoriais direcionaram para os diagnósticos de CAD e pancreatite, iniciando-se as intervenções específicas. Recebe alta hospitalar após 30 dias, sem necessidade de insulinoterapia, mas com reposição de enzimas pancreáticas. Comentários: Geralmente, às crianças com LLA gravemente enfermos e leucopênicos, atribui-se apenas o diagnóstico de sepse, que é um diagnóstico prioritário. Entretanto, no grupo em uso de PEG-asparaginase, o pediatra emergencista deve estar alerta ao raciocínio diferencial envolvendo CAD e pancreatite, o que pode ser bem difícil inicialmente. O alerta dos diagnósticos diferenciais do choque séptico, mesmo que raros, na assistência a pacientes oncológicos pediátricos, além da correta e pronta identificação do quadro e seu manejo apropriado, correlacionam-se diretamente ao sucesso terapêutico e, em algumas situações, à sobrevivência do paciente. (AU)


ABSTRACT: Objectives: We present a rare case of diabetic ketoacidosis (DKA) and pancreatitis secondary to the use of PEG-asparaginase in a pediatric patient being treated for acute lymphoblastic leukemia (ALL) and draw attention to the signs that refer to these diagnoses. Case description: A female adolescent, aged 10 years and 11 months, undergoing treatment for ALL, used PEG-asparaginase for 6 days prior to admission. She was hospitalized due to severe hypotensive shock and was then referred to the intensive care unit. Initially, the clinical condition was interpreted as septic shock. However, detailed anamnesis and results of laboratory tests led to the diagnoses of DKA and pancreatitis; hence, appropriate interventions were initiated. She was discharged after 30 days without the need for insulin therapy but received pancreatic enzyme replacement therapy. Comments: Generally, diagnosing severely ill and leukopenic children with ALL is only attributed to sepsis, which is a priority diagnosis. However, in the group treated with PEG-asparaginase, the pediatric emergency specialist should consider differential reasoning in patients with DKA and pancreatitis, which can be quite difficult to assess initially. Alertness towards the differential diagnoses of septic shock, although rare, in the care of pediatric oncology patients, in addition to the correct and prompt identification of the condition and provision of appropriate management, directly correlates with treatment success and, in some situations, the improvement in patient's survival. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Pancreatite , Asparaginase , Cetoacidose Diabética , Sepse , Leucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras , Terapia de Reposição de Enzimas
4.
Rev Bras Ter Intensiva ; 32(3): 391-397, 2020.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33053028

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the vancomycin effectiveness against gram-positive pathogens with the minimum inhibitory concentration of 1mg/L in pediatric patients based on the area under the curve and the minimum inhibitory concentration ratio > 400. METHODS: A population of 22 pediatric patients (13 boys) admitted to the pediatric intensive care unit with preserved renal function was stratified in two groups (G1 < 7 years and G2 ≥ 7 years). After the fourth dose administered of vancomycin (10 - 15mg/kg every 6 hours) was administered, two blood samples were collected (third and fifth hours), followed by serum measurement by immunoassays to investigate the pharmacokinetics and antimicrobial coverage. RESULTS: There was no difference between the groups regarding dose, trough level or area under the curve. Coverage against gram-positive pathogens with a minimum inhibitory concentration of 1mg/L occurred in only 46% of patients in both groups. The pharmacokinetics in both groups were altered relative to the reference values, and the groups differed in regard to increased total body clearance and shortening of the biological half-life, which were more pronounced in younger patients. CONCLUSION: A minimum empirical dose of 60mg/kg per day should be prescribed for pediatric patients in intensive care units with preserved renal function. The use of the ratio between the area under the curve and minimum inhibitory concentration in the evaluation of vancomycin coverage is recommended to achieve the desired outcome, since the pharmacokinetics are altered in these patients, which may impact the effectiveness of the antimicrobial.


OBJETIVO: Investigar a efetividade da vancomicina contra Gram-positivos com concentração inibitória mínima de 1mg/L em pacientes pediátricos com base na razão entre área sob a curva e concentração inibitória mínima > 400. MÉTODOS: População de 22 pacientes pediátricos (13 meninos) internados no centro de terapia intensiva pediátrica, com função renal preservada, que foram distribuídos em dois grupos (G1 < 7 anos e G2 ≥ 7 anos). Após a quarta dose de vancomicina (10 - 15mg/kg a cada 6 horas), duas amostras de sangue foram colhidas (terceira e quinta horas), seguidas da dosagem sérica por imunoensaios para investigação da farmacocinética e da cobertura do antimicrobiano. RESULTADOS: Não se registrou diferença entre os grupos com relação à dose, ao nível de vale ou ainda na área sob a curva. A cobertura contra Gram-positivos com concentração inibitória mínima de 1mg/L ocorreu em apenas 46% dos pacientes em ambos os grupos. A farmacocinética se mostrou alterada nos dois grupos diante dos valores de referência, mas a diferença entre grupos foi registrada pelo aumento da depuração total corporal e pelo encurtamento da meia-vida biológica, mais pronunciados nos pacientes mais novos. CONCLUSÃO: A dose empírica mínima de 60mg/kg ao dia deve ser prescrita ao paciente pediátrico de unidade de terapia intensiva com função renal preservada. A utilização da razão entre área sob a curva e concentração inibitória mínima na avaliação da cobertura da vancomicina é recomendada para se atingir o desfecho desejado, uma vez que a farmacocinética está alterada nesses pacientes, podendo impactar na efetividade do antimicrobiano.


Assuntos
Antibacterianos/administração & dosagem , Bactérias Gram-Positivas/efeitos dos fármacos , Infecções por Bactérias Gram-Positivas/tratamento farmacológico , Vancomicina/administração & dosagem , Adolescente , Fatores Etários , Antibacterianos/farmacocinética , Antibacterianos/farmacologia , Área Sob a Curva , Criança , Pré-Escolar , Relação Dose-Resposta a Droga , Feminino , Bactérias Gram-Positivas/isolamento & purificação , Infecções por Bactérias Gram-Positivas/microbiologia , Meia-Vida , Humanos , Lactente , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Masculino , Testes de Sensibilidade Microbiana , Projetos Piloto , Vancomicina/farmacocinética , Vancomicina/farmacologia
5.
Rev. paul. pediatr ; 35(4): 369-374, out.-dez. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-902865

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar o Escore para Meningite Bacteriana (EMB) isolado e associado ao valor do lactato no líquor para diferenciar meningite bacteriana (MB) e meningite asséptica (MA). Métodos: Foram selecionadas crianças com meningite atendidas em hospital terciário privado entre janeiro de 2011 e dezembro de 2014. Os dados foram obtidos na admissão. Utilizou-se o EMB com: coloração de Gram no líquor (2 pontos); neutrófilos no líquor ≥1.000 células/mm3 (1 ponto); proteína no líquor ≥80 mg/dL (1 ponto); neutrófilos no sangue periférico ≥10.000 células/mm3 (1 ponto); e convulsão durante/antes da chegada (1 ponto). Analisou-se também o lactato no líquor (elevado: ≥30 mg/dL). Avaliaram-se sensibilidade, especificidade e valor preditivo negativo de diversos valores de corte do EMB e do EMB associado ao lactato elevado para prever MB. Resultados: Dos 439 pacientes elegíveis, 94 não tinham todos os dados necessários para o escore, sendo 345 pacientes selecionados: 7 no grupo de MB e 338 no de MA. Como preditivos de MB, o EMB ≥1 mostrou sensibilidade de 100% (intervalo de confiança de 95% - IC95% 47,3-100), especificidade de 64,2% (58,8-100) e valor preditivo negativo de 100% (97,5-100), enquanto o EMB ≥2 ou EMB ≥1 associado a lactato liquórico ≥30 mg/dL mostrou sensibilidade de 100% (47,3-100), especificidade de 98,5% (96,6-99,5) e valor preditivo negativo de 100% (98,3-100). Conclusões: O EMB com 2 pontos associado à dosagem de lactato no líquor manteve a sensibilidade e o valor preditivo negativo, ao passo que aumentou a especificidade para identificar meningites bacterianas em relação à utilização do EMB com 1 ponto.


ABSTRACT Objective: To evaluate Bacterial Meningitis Score (BMS) on its own and in association with Cerebrospinal Fluid (CSF) lactate dosage in order to distinguish bacterial from aseptic meningitis. Methods: Children diagnosed with meningitis at a tertiary hospital between January/2011 and December/2014 were selected. All data were obtained upon admission. BMS was applied and included: CSF Gram staining (2 points); CSF neutrophil count ≥1,000 cells/mm3 (1 point); CSF protein ≥80 mg/dL (1 point); peripheral blood neutrophil count ≥10,000 cells/mm3 (1 point) and seizures upon/before arrival (1 point). Cutoff value for CSF lactate was ≥30 mg/dL. Sensitivity, specificity and negative predictive value of several BMS cutoffs and BMS associated with high CSF lactate were evaluated for prediction of bacterial meningitis. Results: Among 439 eligible patients, 94 did not have all data available to complete the score, and 345 patients were included: 7 in bacterial meningitis group and 338 in aseptic meningitis group. As predictive factors of bacterial meningitis, BMS ≥1 had 100% sensitivity (95%CI 47.3-100), 64.2% specificity (58.8-100) and 100% negative predictive value (97.5-100); BMS ≥2 or BMS ≥1 associated with high CSF lactate also showed 100% sensitivity (47.3-100); but 98.5% specificity (96.6-99.5) and 100% negative predictive value (98.3-100). Conclusions: 2 point BMS in association with CSF lactate dosage had the same sensitivity and negative predictive value, with increased specificity for diagnosis of bacterial meningitis when compared with 1-point BMS.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Líquido Cefalorraquidiano/química , Meningites Bacterianas/diagnóstico , Ácido Láctico/análise , Meningite Asséptica/diagnóstico , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Diagnóstico Diferencial
6.
Rev Paul Pediatr ; 35(4): 369-374, 2017.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29185620

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate Bacterial Meningitis Score (BMS) on its own and in association with Cerebrospinal Fluid (CSF) lactate dosage in order to distinguish bacterial from aseptic meningitis. METHODS: Children diagnosed with meningitis at a tertiary hospital between January/2011 and December/2014 were selected. All data were obtained upon admission. BMS was applied and included: CSF Gram staining (2 points); CSF neutrophil count ≥1,000 cells/mm3 (1 point); CSF protein ≥80 mg/dL (1 point); peripheral blood neutrophil count ≥10,000 cells/mm3 (1 point) and seizures upon/before arrival (1 point). Cutoff value for CSF lactate was ≥30 mg/dL. Sensitivity, specificity and negative predictive value of several BMS cutoffs and BMS associated with high CSF lactate were evaluated for prediction of bacterial meningitis. RESULTS: Among 439 eligible patients, 94 did not have all data available to complete the score, and 345 patients were included: 7 in bacterial meningitis group and 338 in aseptic meningitis group. As predictive factors of bacterial meningitis, BMS ≥1 had 100% sensitivity (95%CI 47.3-100), 64.2% specificity (58.8-100) and 100% negative predictive value (97.5-100); BMS ≥2 or BMS ≥1 associated with high CSF lactate also showed 100% sensitivity (47.3-100); but 98.5% specificity (96.6-99.5) and 100% negative predictive value (98.3-100). CONCLUSIONS: 2 point BMS in association with CSF lactate dosage had the same sensitivity and negative predictive value, with increased specificity for diagnosis of bacterial meningitis when compared with 1-point BMS.


OBJETIVO: Avaliar o Escore para Meningite Bacteriana (EMB) isolado e associado ao valor do lactato no líquor para diferenciar meningite bacteriana (MB) e meningite asséptica (MA). MÉTODOS: Foram selecionadas crianças com meningite atendidas em hospital terciário privado entre janeiro de 2011 e dezembro de 2014. Os dados foram obtidos na admissão. Utilizou-se o EMB com: coloração de Gram no líquor (2 pontos); neutrófilos no líquor ≥1.000 células/mm3 (1 ponto); proteína no líquor ≥80 mg/dL (1 ponto); neutrófilos no sangue periférico ≥10.000 células/mm3 (1 ponto); e convulsão durante/antes da chegada (1 ponto). Analisou-se também o lactato no líquor (elevado: ≥30 mg/dL). Avaliaram-se sensibilidade, especificidade e valor preditivo negativo de diversos valores de corte do EMB e do EMB associado ao lactato elevado para prever MB. RESULTADOS: Dos 439 pacientes elegíveis, 94 não tinham todos os dados necessários para o escore, sendo 345 pacientes selecionados: 7 no grupo de MB e 338 no de MA. Como preditivos de MB, o EMB ≥1 mostrou sensibilidade de 100% (intervalo de confiança de 95% - IC95% 47,3-100), especificidade de 64,2% (58,8-100) e valor preditivo negativo de 100% (97,5-100), enquanto o EMB ≥2 ou EMB ≥1 associado a lactato liquórico ≥30 mg/dL mostrou sensibilidade de 100% (47,3-100), especificidade de 98,5% (96,6-99,5) e valor preditivo negativo de 100% (98,3-100). CONCLUSÕES: O EMB com 2 pontos associado à dosagem de lactato no líquor manteve a sensibilidade e o valor preditivo negativo, ao passo que aumentou a especificidade para identificar meningites bacterianas em relação à utilização do EMB com 1 ponto.


Assuntos
Líquido Cefalorraquidiano/química , Ácido Láctico/análise , Meningite Asséptica/diagnóstico , Meningites Bacterianas/diagnóstico , Criança , Pré-Escolar , Estudos de Coortes , Diagnóstico Diferencial , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Estudos Retrospectivos
7.
Einstein (Sao Paulo) ; 15(2): 167-172, 2017.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-28767914

RESUMO

OBJECTIVE: To measure the role of enterovirus detection in cerebrospinal fluid compared with the Bacterial Meningitis Score in children with meningitis. METHODS: A retrospective cohort based on analysis of medical records of pediatric patients diagnosed as meningitis, seen at a private and tertiary hospital in São Paulo, Brazil, between 2011 and 2014. Excluded were patients with critical illness, purpura, ventricular shunt or recent neurosurgery, immunosuppression, concomitant bacterial infection requiring parenteral antibiotic therapy, and those who received antibiotics 72 hours before lumbar puncture. RESULTS: The study included 503 patients. Sixty-four patients were excluded and 94 were not submitted to all tests for analysis. Of the remaining 345 patients, 7 were in the Bacterial Meningitis Group and 338 in the Aseptic Meningitis Group. There was no statistical difference between the groups. In the Bacterial Meningitis Score analysis, of the 338 patients with possible aseptic meningitis (negative cultures), 121 of them had one or more points in the Bacterial Meningitis Score, with sensitivity of 100%, specificity of 64.2%, and negative predictive value of 100%. Of the 121 patients with positive Bacterial Meningitis Score, 71% (86 patients) had a positive enterovirus detection in cerebrospinal fluid. CONCLUSION: Enterovirus detection in cerebrospinal fluid was effective to differentiate bacterial from viral meningitis. When the test was analyzed together with the Bacterial Meningitis Score, specificity was higher when compared to Bacterial Meningitis Score alone. OBJETIVO: Avaliar o papel da pesquisa de enterovírus no líquido cefalorraquidiano em comparação com o Escore de Meningite Bacteriana em crianças com meningite. MÉTODOS: Coorte retrospectiva, realizada pela análise de prontuários, incluindo pacientes pediátricos, com diagnóstico de meningite e atendidos em um hospital privado e terciário, localizado em São Paulo, entre 2011 e 2014. Foram excluídos os pacientes com doença crítica, púrpura, derivação ventricular ou neurocirurgia recente, imunossupressão, outra infecção bacteriana concomitante que necessitasse de antibioticoterapia parenteral e aqueles que receberam antibiótico 72 horas antes da punção lombar. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 503 pacientes. Destes, 64 foram excluídos e 94 não realizaram todos os exames para análise. Dos 345 pacientes restantes, 7 ficaram no Grupo de Meningite Bacteriana e 338 no Grupo de Meningite Asséptica. Não houve diferença estatística entre os grupos. Na análise do Escore de Meningite Bacteriana, dos 338 pacientes com possível meningite asséptica (culturas negativas), 121 deles tiveram um ou mais pontos para o Escore de Meningite Bacteriana, com valor de sensibilidade de 100%, especificidade de 64,2% e valor preditivo negativo de 100%. Dos 121 pacientes com Escore de Meningite Bacteriana positivo, 71% (86 pacientes) tiveram a pesquisa de enterovírus positiva no líquido cefalorraquidiano. CONCLUSÃO: A pesquisa de enterovírus no líquido cefalorraquidiano mostrou-se eficaz em diferenciar a meningite bacteriana da viral. Analisada junto com o Escore de Meningite Bacteriana, a especificidade foi maior em comparação ao Escore de Meningite Bacteriana isolado.


Assuntos
Técnicas de Apoio para a Decisão , Enterovirus/isolamento & purificação , Meningite Asséptica/líquido cefalorraquidiano , Meningites Bacterianas/líquido cefalorraquidiano , Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Confiabilidade dos Dados , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Meningite Asséptica/diagnóstico , Meningite Asséptica/virologia , Meningites Bacterianas/diagnóstico , Meningites Bacterianas/virologia , Neutrófilos , Estudos Retrospectivos , Sensibilidade e Especificidade
8.
Einstein (Säo Paulo) ; 15(2): 167-172, Apr.-June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-891378

RESUMO

ABSTRACT Objective To measure the role of enterovirus detection in cerebrospinal fluid compared with the Bacterial Meningitis Score in children with meningitis. Methods A retrospective cohort based on analysis of medical records of pediatric patients diagnosed as meningitis, seen at a private and tertiary hospital in São Paulo, Brazil, between 2011 and 2014. Excluded were patients with critical illness, purpura, ventricular shunt or recent neurosurgery, immunosuppression, concomitant bacterial infection requiring parenteral antibiotic therapy, and those who received antibiotics 72 hours before lumbar puncture. Results The study included 503 patients. Sixty-four patients were excluded and 94 were not submitted to all tests for analysis. Of the remaining 345 patients, 7 were in the Bacterial Meningitis Group and 338 in the Aseptic Meningitis Group. There was no statistical difference between the groups. In the Bacterial Meningitis Score analysis, of the 338 patients with possible aseptic meningitis (negative cultures), 121 of them had one or more points in the Bacterial Meningitis Score, with sensitivity of 100%, specificity of 64.2%, and negative predictive value of 100%. Of the 121 patients with positive Bacterial Meningitis Score, 71% (86 patients) had a positive enterovirus detection in cerebrospinal fluid. Conclusion Enterovirus detection in cerebrospinal fluid was effective to differentiate bacterial from viral meningitis. When the test was analyzed together with the Bacterial Meningitis Score, specificity was higher when compared to Bacterial Meningitis Score alone.


RESUMO Objetivo Avaliar o papel da pesquisa de enterovírus no líquido cefalorraquidiano em comparação com o Escore de Meningite Bacteriana em crianças com meningite. Métodos Coorte retrospectiva, realizada pela análise de prontuários, incluindo pacientes pediátricos, com diagnóstico de meningite e atendidos em um hospital privado e terciário, localizado em São Paulo, entre 2011 e 2014. Foram excluídos os pacientes com doença crítica, púrpura, derivação ventricular ou neurocirurgia recente, imunossupressão, outra infecção bacteriana concomitante que necessitasse de antibioticoterapia parenteral e aqueles que receberam antibiótico 72 horas antes da punção lombar. Resultados Foram incluídos no estudo 503 pacientes. Destes, 64 foram excluídos e 94 não realizaram todos os exames para análise. Dos 345 pacientes restantes, 7 ficaram no Grupo de Meningite Bacteriana e 338 no Grupo de Meningite Asséptica. Não houve diferença estatística entre os grupos. Na análise do Escore de Meningite Bacteriana, dos 338 pacientes com possível meningite asséptica (culturas negativas), 121 deles tiveram um ou mais pontos para o Escore de Meningite Bacteriana, com valor de sensibilidade de 100%, especificidade de 64,2% e valor preditivo negativo de 100%. Dos 121 pacientes com Escore de Meningite Bacteriana positivo, 71% (86 pacientes) tiveram a pesquisa de enterovírus positiva no líquido cefalorraquidiano. Conclusão A pesquisa de enterovírus no líquido cefalorraquidiano mostrou-se eficaz em diferenciar a meningite bacteriana da viral. Analisada junto com o Escore de Meningite Bacteriana, a especificidade foi maior em comparação ao Escore de Meningite Bacteriana isolado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Técnicas de Apoio para a Decisão , Meningites Bacterianas/líquido cefalorraquidiano , Enterovirus/isolamento & purificação , Meningite Asséptica/líquido cefalorraquidiano , Estudos Retrospectivos , Sensibilidade e Especificidade , Meningites Bacterianas/diagnóstico , Meningites Bacterianas/virologia , Confiabilidade dos Dados , Meningite Asséptica/diagnóstico , Meningite Asséptica/virologia , Neutrófilos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...